Ministrante: Eugênia Nóbrega;
Realizado nos dias 11, 12 e 13 de Setembro de 2015;
No Espaço Atená (Rua Elpidio da Rocha, 144 - Rio Tavares – Florianópolis/SC);
Participaram: Esha Sonia Velloso, Renato da Costa e Vitor Ribeiro;

De início, no segundo dia de oficina, houve um aquecimento corporal e deu-se continuidade ao ritmo do samba, com o acréscimo de efeitos sonoros no pandeiro. Em seguida passamos ao ritmo do cocô. Nesse caminho utilizamos a alfaia, o pandeiro e o mineiro (tipo de chocalho). Apreendeu-se o cocô na mesma dinâmica do samba, a diferença foi o uso da dança do coco para marcar o ritmo e facilitar a relação do grupo com o som. Houve uma instrução seguida de ensaio para cada instrumento e para a dança do coco, para então formar-se uma roda. A roda foi dividida por instrumentos, tocando e dançando todo o grupo para depois haver revezamento dos instrumentos. O canto também foi experimentado no coco, com versos trazidos pela coordenadora. O próximo ritmo a ser abordado foi a ciranda, nesse ritmo foi utilizado o pandeiro, a alfaia e o mineiro. Para a ciranda também foi trabalhada a dança para fins de absorção rítmica. A roda foi formada como nas dinâmicas passadas de divisão e revezamento de pandeiro, logo estávamos todos dançando, cantando e tocando ciranda. O dia foi encerrado com um cortejo na rua, utilizando os ritmos apreendidos no dia.
Chegamos ao terceiro e último dia, o encontro começou foi com o tradicional aquecimento corporal indicado por uma integrante do grupo. Com isso a coordenadora esclareceu dúvidas com o grupo sobre os ritmos apresentados, dúvidas essas levantadas pelo próprio grupo. Assim foi feita uma revisão dos ritmos trabalhados. Houve também uma breve introdução ao ritmo da capoeira no pandeiro e do maracatu na alfaia e no mineiro. Adiante houve a divisão de pequenos grupos, cada um assumindo um dos ritmos trabalhados. Cada grupo ensaiou separado para depois haver a reunião dos pequenos grupos. Nesse encontro cada grupo tocou seu ritmo estabelecido, junto aos demais, formando assim uma grande “tocata”. Na tocata percebeu-se como esses diferentes ritmos se sobrepõem e se fundem, mostrando uma origem em comum entre eles. Ao final houve um cortejo na rua explorando o conhecimento levantado no módulo.
Por Vitor Ribeiro.
Fotos: Esha
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